Faço parte daquela minoria que realmente gostava das aulas de Literatura. Um comportamento tão estranho que, quando eu respondi alegremente o ano exato da chegada do movimento Romântico ao Brasil, meu professor soltou a pérola “e aqui vocês vêem o exemplo de alguém que não tem vida social”. Bom, não posso dizer que ele estava errado.
Jogos são um acréscimo recente à minha lista de atividades. Minha mãe era professora e não ganhava o bastante para pagar uma babá para mim. A criativa solução que ela encontrou foi ficarmos ambas em período integral na escola em que eu estudava e ela dava aula. Parte do período eu estava em aula. Na outra metade “ociosa” eu tinha duas opções: assistir às aulas dela (de turmas mais avançadas) ou invadir a biblioteca ou a saleta onde ficavam guardados os livros novos. Em geral, eu escolhia a segunda opção: adorava aquele cubículo minúsculo com pilhas de livros, por trás dos quais eu literalmente podia me esconder.
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